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Motor elétrico




          Os elementos a lubrificar num motor elétrico são os rolamentos de apoio (raramente
          chumaceiras de atrito) do seu veio motriz. Estes, em geral, suportam cargas médias a
          baixas e rodam a rotações médias a elevadas. Para esta aplicação recomenda-se o
          uso de massas com grande poder antidesgaste, alta resistência à separação do óleo por
          centrifugação e um fator de velocidade apropriado.

          RECOMENDAÇÕES:
          É importante evitar sempre o contacto da massa com o enrolamento do motor. Os motores
          equipados com rolamentos selados lubrificam-se com massas sintéticas de longa duração e não
          precisam de relubrificação.
          Para uma correta seleção da massa a utilizar ter-se-á em conta:
            • a velocidade de rotação (RPM)
            • o binário de arranque a baixa temperatura
            • as cargas ou vibrações a que possa estar sujeito
            • a temperatura de funcionamento
          Para determinar a quantidade de messa no rolamento, recomenda-se adicionar:
            • 1/2 a 2/3 do espaço livre no rolamento quando a velocidade do mesmo em pleno
             rendimento é inferior a 50 % do seu limite de velocidade
            • 1/3 a 1/2 quando a velocidade do rolamento é superior a 50 % do seu limite de velocidade
          A quantidade de massa a usar no rolamento pode também ser determinada pela
          seguinte equação:
           Quantidade de massa (g) = Diâmetro exterior do rolamento (mm) x Largura do rolamento (mm) x 0,005

          O suporte do rolamento, além de o manter no seu lugar e protegê-lo do
          exterior, age também como depósito de massa. Para calcular a quantidade
          de massa com que devemos encher este alojamento, podemos guiar-nos
          pela seguinte norma: encher de 30 % a 50 % do alojamento.
          Com maior velocidade, menor quantidade de massa (30 % para
          velocidades muito altas e 50 % para baixas velocidades, inclusive até 75
          % para velocidades muito baixa sem relubrificação, especialmente em
          ambientes agressivos).
          A cadência ou o período de relubrificação em motores elétricos pequenos
          e médios que funcionam de forma contínua, é de aproximadamente uma
          vez por ano, reduzindo o intervalo de relubrificação para metade por cada
          10 ºC acima da temperatura nominal recomendada (geralmente 60 ºC).
          Para a calcular a frequência ideal de relubrificação (em horas),
          recomenda-se a consulta do manual de manutenção do motor, utilizar a
          seguinte equação:
           Frequência (horas) = {[14.000.000/((rpm do velo)(Di em mm) )] - (4 x Di em mm)} x F  x F x F C
                                                1/2
                                                                 T
                                                               R
          F R : Fator de correção segundo o tipo de rolamento: 1.0 para rolamentos oscilantes ou de impulso.
           5.0 para rolamentos de rolos e 10.0 para rolamentos de esferas
          F T : Fator de correção por temperatura: 1.0 para temperaturas inferiores a 70 ºC. Dividir por 2 por
           cada 10 ºC de temperatura acima da 70 ºC.
          F C : Fator de correção por contaminação: de 0.1 a 1.0 dependendo do nível de contaminação
           (Em condições normais, valor 1.0)
          Lubrificação por óleo

          Chumaceiras de motores com circulação forçada


                      MAXIFLUID VG & MAXIFLUID HLP (22 -46)
                      Óleos de baixa viscosidade, com aditivos antidesgaste (AW)
                      DIN 51524/2 HLP     ISO 6743/4 HM





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